Ela não se controla no pecado da carne. Deixa-se dominar pelo que chama de paixão. Ela é mulher de muitas paixões e paixões diferentes e paixões da carne.
Não se vende mas satisfaz-se. Ela não sabe ser senão sensual. Ela persegue o desejo de paixão como persegue a vida. Vida de pecado que pode levar a outros pecados. Que perdição! Perdida está já a sua alma nesse que é um dos sete pecados mortais sem qualquer remissão.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Noite Fria
Eles cruzam-se em ruas desmedidas.
Noite fria mas corpos quentes.
Ele, solitário, está rodeado de desconhecidos. Ouve as conversas dos desconhecidos. Pensa nas conversas dos desconhecidos. Conversa de si para si sobre si. O êxtase dos sentidos confunde-lhe as palavras. Não consegue manter a conversa, que é apenas sua, de forma coerente. Como se os pensamentos se desfragmentassem e conseguisse pensar em tudo e em nada ao mesmo tempo. Ele fecha os olhos e eleva a cabeça ao céu, começa a sentir o frio na face.
Ela quer esquecer o mundo em que vive. Está com um grupo de amigos, que foram desconhecidos outrora. Agora são apenas parte dela. Na saciedade da sede que lhe provoca tonturas sorri desmesuradamente. Sorri e esquece o mundo em que vive. Vive o agora. Porque no agora não há mais do que aquele sorriso partilhado com pedaços dela mesma. A sede saciada. A tontura presente. Ela fecha os olhos e eleva a cabeça ao céu, começa a sentir o frio na face.
Os dois de costas voltadas, sentem o frio na face.
A noite está fria, os corpos quentes.
Eles não sabem mas estão juntos em ruas desmedidas.
Noite fria mas corpos quentes.
Ele, solitário, está rodeado de desconhecidos. Ouve as conversas dos desconhecidos. Pensa nas conversas dos desconhecidos. Conversa de si para si sobre si. O êxtase dos sentidos confunde-lhe as palavras. Não consegue manter a conversa, que é apenas sua, de forma coerente. Como se os pensamentos se desfragmentassem e conseguisse pensar em tudo e em nada ao mesmo tempo. Ele fecha os olhos e eleva a cabeça ao céu, começa a sentir o frio na face.
Ela quer esquecer o mundo em que vive. Está com um grupo de amigos, que foram desconhecidos outrora. Agora são apenas parte dela. Na saciedade da sede que lhe provoca tonturas sorri desmesuradamente. Sorri e esquece o mundo em que vive. Vive o agora. Porque no agora não há mais do que aquele sorriso partilhado com pedaços dela mesma. A sede saciada. A tontura presente. Ela fecha os olhos e eleva a cabeça ao céu, começa a sentir o frio na face.
Os dois de costas voltadas, sentem o frio na face.
A noite está fria, os corpos quentes.
Eles não sabem mas estão juntos em ruas desmedidas.
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