terça-feira, 29 de setembro de 2009

Silêncio

A vida é uma descoberta constante. Uma descoberta de como viver. Uma descoberta de sensações, aromas, cores, pessoas...
A descoberta do silêncio das palavras, quer para ele quer para ela, começa quando as perguntas que fazem não têm resposta.
O silêncio como companhia nas noites calmas que contrastam com o turbilhão que é a sua mente.
E esse silêncio prolongar-se-á durante o resto das vidas dele e dela.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Outra descoberta

E eles descobriram que a vida dá voltas e voltas. Eles descobriram que as pessoas vão e voltam, umas só vão e outras não voltam. Eles descobriram que a vida pode ser como um piscar de olhos bonitos, rápida e intensa...
Ela nunca se reprimiu de brincar com a vida à maneira dela. A proximidade da morte fá-la viver no limite. E, apesar de tudo ela sabe valorizar a vida.
Ele sabe que as pessoas morrem. Já perdeu pessoas de quem gosta. Sabe que a vida um dia chegará ao fim. E tem de viver e concretizar projectos antes que seja tarde.
Ele e Ela têm noções diferentes da vida, mas ambos sabem que a morte os rodeia e sabem que um dia deixarão de ser o epicentro...